Na Liturgia deste Domingo, Solenidade da Epifania do Senhor, veremos, na 1ª Leitura (Is 60,1-6), que o povo, ao regressar do cativeiro da Babilônia (537 a.C), estava vivendo num clima de pessimismo. É nesse clima que o Profeta Isaías proclama a ‘Glória de Deus’ e o bem das pessoas. Penso que essa Palavra também está nos dizendo, hoje, que sejamos instrumentos de Deus em qualquer ambiente.

Na 2ª Leitura (Ef 3,2-3a.5-6), o Apóstolo Paulo nos fala que todos somos chamados a pertencer ao Povo de Deus, isto é, todos somos chamados à salvação em Cristo Jesus. Deus nos guia e nos instrui na caminhada para que façamos a experiência de sua graça. Essa experiência interior nem sempre é reconhecida pelos outros. Mas, sigamos em frente, para cada pessoa, haverá o momento da graça, Deus colherá frutos no devido tempo.

O Evangelho (Mt 2,1-12) levanta a seguinte questão: Jesus veio somente para os Judeus ou para todos? Este Evangelho e, também, o Concílio de Jerusalém, no ano 49, foram decisivos para a fé, ambos proclamam a missão universal de Jesus.

Penso que a liturgia de hoje nos provoca quanto ao nosso modo de agir: Somos mais Herodes ou Magos? Se a Epifania é a manifestação de Jesus Salvador a todos os povos e a todas as nações, será que nós temos tornado Jesus mais conhecido e amado em nossa evangelização? Temos colaborado com nosso dízimo para que a Igreja tenha os meios necessários para que mais pessoas possam ouvir e crer no Projeto de Salvação? Que cada um de nós seja uma ‘boa nova’ e Deus fale em nossa vida: “Ai de mim se eu não evangelizar.”

Boa reflexão e que possamos produzir muitos frutos para o Reino de Deus.

Pe. Leomar Antonio Montagna
Presbítero da Arquidiocese de Maringá-PR

Leia na íntegra: https://arquidiocesedemaringa.org.br/artigos/2060/reflexao-liturgica-domingo-05-01-2025-solenidade-da-epifania-do-senhor-03-01-2025