A Festa da Imaculada Conceição nos lembra a Palavra da Escritura segundo a qual Maria foi sempre a Virgem cheia de graça. E pelos méritos de Cristo foi preservada tanto do pecado original quanto de toda culpa, para tornar-se digna de ser Mãe de nosso Redentor. Do infinito amor de Cristo para com a Mãe, derivou este singular privilégio, que a Igreja hoje celebra para nos fazer meditar não só sobre a inefável beleza da alma de Maria, mas também sobre a beleza de toda alma santificada pela graça redentora de Cristo.
Desde o início do cristianismo, Maria foi venerada pelos fiéis como a Toda Santa. A veneração a Nossa Senhora da Conceição começou no século VIII e IX, no Oriente e no Ocidente. A proclamação do Dogma, pelo Papa Pio IX, se deu em 8 de dezembro de 1854. Esta declaração de verdade de fé diz o seguinte:
Pela Inspiração do Espírito Santo Paráclito, para honra da santa e indivisa Trindade, para glória e adorno da Virgem Mãe de Deus, para exaltação da fé católica e para a propagação da religião católica, com a autoridade de Jesus Cristo, Senhor nosso, dos bem-aventurados Apóstolos Pedro e Paulo, e nossa, declaramos, promulgamos e definimos que a Bem-aventurada Virgem Maria, no primeiro instante de sua conceição, foi preservada de toda mancha de pecado original, por singular graça e privilégio do Deus Onipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo, Salvador dos homens, e que esta doutrina está contida na Revelação Divina, devendo, portanto, ser crida firme e para sempre por todos os fiéis (Ineffabilis Dei, 42).
Maria Santíssima, preservada do pecado original, é a garantia de que, no mundo, o bem é mais forte e mais contagioso que o mal. Com ela, a primeira redimida, tem início uma história de graça “contagiosa”. A Imaculada é o sinal de que, com a ressurreição de Cristo, o mal já está vencido desde o início de nossa vida, pois Maria foi cheia de graça desde o primeiro instante de sua existência.
Boa reflexão e que possamos produzir muitos frutos para o Reino de Deus.
Pe. Leomar Antonio Montagna
Presbítero de Maringá-PR
Leia na íntegra em arquidiocesedemaringa.org.br
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